Contextualização:
The Pequod, é o nome do navio protagonista do romance Moby Dick de Herman Melville. A real aventura começa quando Ismael, um homem já veterano no mar, decide embarcar num navio que tem como objetivo a pesca de baleias. Numa viagem que tem prevista a duração 3 anos, The Pequod é comandado por Ahab, um velho capitão obcecado por capturar Moby Dick, um cachalote responsável por lhe arrancar uma perna. É essa obsessão que, no fundo, leva The Pequod a afundar-se, deixando um único sobrevivente: Ismael.
Percurso, Nantucket – Equador:
Em Nantucket, o navio The Pequod inicia a sua viagem. Este é o momento em que Ismael e Queequeg já se conhecem melhor e preparam-se para embarcar neste navio. A partir deste momento, o capitão Ahab e a sua figura, deixam Ismael bastante ansioso, pois ainda em Nantucket, Ismael e os outros homens conhecem Elias, que os alerta para não embarcar nesta viagem pois as suas almas estão em perigo dentro daquele navio, com aquele capitão a bordo.
De seguida, nos Açores, Ismael aprende o simples facto de que os ilhéus fazem os melhores baleeiros, por razões geográficas práticas, mas também por grandes razões alegóricas e mitológicas. O conceito descoberto por Ismael de “Isolatas” no final do Capítulo 27: Cavaleiros e Escudeiros, anda de mãos dadas com a meditação de Melville sobre a duplicidade de mundos internos e externos, a alma como mapa, com uma pequena ilha e um grande desconhecido Mar.
Nas Ilhas de Cabo Verde, Ahab colocou a cabeça de Moby Dick a prémio quando, ao pegar numa moeda de ouro, fez entender aos seus marinheiros de que a receberiam após a captura. Isto fez com que a vontade de capturar o cachalote branco se tornasse enorme, pois todos necessitavam de dinheiro sendo capazes de fazer tudo para o ter, mesmo que isso implicasse arriscarem as suas vidas. Mais uma vez, Ahab colocou as vidas da tripulação em risco.
Até passar pela da foz do Rio de la Plata e chegar às águas de Carrol Ground a sul de Santa Helena The Pequod deslizava calmamente. Numa noite muito silenciosa, um jato prateado iluminado pela lua branca foi avistado. O navio acelerava freneticamente mas nunca mais nessa noite foi avistado o jato.
Já a passar o Cabo da Boa Esperança avistaram Moby Dick pela primeira vez e todos ficaram muito exaltados. Quando, de repente, Ahab preparou a sua tripulação “de alto nível” para a capturar, deixando todos os que se esforçavam a odiá-lo mais que nunca.
Nas Ilhas Crozet a fé de Ahab aumentava cada vez mais, a sua obsessão por Moby Dick fazia-se ver naquelas cicatrizes. Neste momento, nada mais importa do que a captura do cachalote branco, e Ahab conta à sua tripulação que seguirão rumo ao Equador, pelo seu próprio propósito.
Tailândia e as Ilhas Bashee, o local onde Stubb anunciou a Ahab que os barris de óleo de baleia estavam a vazar. Ahab não quis saber, dizendo até “deixem os barris vazar!”, o que nos leva a crer que ele não queria saber o que aconteceria à tripulação, ao navio ou até mesmo a ele, pois as suas esperanças de encontrar Moby Dick estavam a diminuir. O navio estava a ficar totalmente acabado devido a todos os incidentes que Ahab e as suas obsessões haviam criado. Quando se encontraram com o The Rachel, Ahab não ofereceu ajuda para encontrar o filho perdido deles, demonstrando que não tem sentimentos.
Ao passar pelas Ilhas Filipinas (Manilla),após a tempestade, Ahab destrói o compasso e decide navegar seguindo os seus instintos, pedindo à tripulação que construísse um arpão especial para assassinar Moby Dick.
No Japão, Ahab grita ao avistar a baleia branca. Começam os preparos, e quando Moby Dick se eleva das águas, bate violentamente no barco de Ahab, e agora este encontra-se quebrado e todos os que nele se encontram estão, mais uma vez, colocados em perigo.
Após vários dias a perseguir Moby Dick mas perdendo sempre todas as batalhas, The Pequod finalmente afunda. Quando Ahab toma consciência dos factos, afirma que as profecias de Fedallah eram reais, este era o seu último encontro com a baleia pois Ahab poderia ter deixado a baleia para trás e salvo parte da sua tripulação, mas a sua obsessão foi mais forte. Assim, todos morreram, excepto um: Ismael.